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Terapia laser de tecidos profundos para complicações do pé diabético: Uma Perspetiva Clínica

Introdução

A síndrome do pé diabético continua a ser uma das complicações mais difíceis da diabetes a longo prazo, resultando frequentemente em úlceras, infecções e dor crónica. A gestão tradicional envolve o tratamento de feridas, antibióticos e um controlo glicémico rigoroso. No entanto, o atraso na cicatrização e o desconforto persistente continuam a ser os principais obstáculos à recuperação.

Terapia laser de classe 4 e terapia laser para tecidos profundos demonstraram resultados notáveis na melhoria da cicatrização de feridas, na redução da inflamação e no controlo da dor neuropática em doentes diabéticos. Ao visar a microcirculação e a regeneração dos nervos, terapia laser para dores nos pés oferece uma opção inovadora de tratamento adjuvante.


Mecanismo de ação no tratamento do pé diabético

  • Melhoria da microcirculação: A vasodilatação induzida por laser melhora o fornecimento de sangue ao tecido isquémico.
  • Síntese de colagénio: Favorece o fecho da ferida e previne as ulcerações recorrentes.
  • Gestão da neuropatia: Restabelece a condutividade nervosa, reduzindo as sensações de ardor ou de formigueiro nos pés.
  • Efeito anti-microbiano: Algumas provas sugerem que a terapia laser pode inibir o crescimento bacteriano nas feridas.

Aplicações clínicas

  • Úlceras crónicas do pé diabético
  • Dor no pé relacionada com a neuropatia periférica
  • Recuperação de tecido isquémico
  • Cicatrização de feridas pós-debridamento

Estudo de caso: Registo hospitalar

Identificação do doente: M-2024-312
Idade/Sexo: Homem, 62 anos
Diagnóstico: Diabetes tipo 2 com úlcera crónica não cicatrizante no pé direito (2,5 cm de diâmetro, 0,8 cm de profundidade)
Sintomas na admissão:

  • Ulceração persistente com exsudado moderado
  • Dor neuropática com classificação 7/10
  • Pulso dorsal do pé reduzido, indicando má circulação

Plano de tratamento:

  • Controlo glicémico e penso para feridas
  • Terapia laser de tecidos profundos utilizando laser de classe 4, 980nm, 10W, aplicado 5 minutos à volta da margem da úlcera e 3 minutos no tecido circundante, 3 sessões por semana
  • Antibióticos adjuvantes no controlo de infecções

Notas de progresso:

  • Semana 2: Diminuição do tamanho da úlcera em 30%, a dor diminuiu para 4/10
  • Semana 5: Granulação da ferida observada, profundidade da úlcera reduzida em 70%, dor reduzida para 2/10
  • Semana 8: Úlcera completamente curada, o paciente relatou uma melhoria significativa na capacidade de andar e no conforto diário

Conclusão: A integração de terapia laser de classe 4 no tratamento do pé diabético demonstraram melhorias mensuráveis na velocidade de cicatrização das feridas e na redução da dor. Isto reforça a importância de adotar terapia laser para os pés como parte de um plano de tratamento multidisciplinar.

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